Investimento chinês em Portugal já ultrapassou os 9 mil milhões e deverá ser reforçado nos próximos anos, diz embaixador da China

“Estamos convencidos que essa cooperação de investimento vai ser ainda mais reforçada”, disse o embaixador Cai Run.

O embaixador da China em Portugal disse hoje que o investimento chinês, que já ultrapassou os 9.000 milhões de euros nos últimos anos, principalmente desde a crise financeira portuguesa, deverá ser reforçado no futuro.

“Nos últimos anos, a cooperação de investimento entre os dois países registou um desenvolvimento rápido; por um lado, o investimento chinês já passou os 9.000 milhões de euros, fazendo uma grande contribuição para o desenvolvimento socioeconómico de Portugal e, por outro lado, o investimento português na China está a aumentar de forma estável; estamos convencidos que essa cooperação de investimento vai ser ainda mais reforçada”, disse o embaixador Cai Run.

Em declarações à Lusa, citado pelo Jornal Económico de Portugal, à margem da participação na conferência ‘Quarenta Anos de Relações Diplomáticas entre Portugal e a República Popular da China”, que decorreu hoje na Fundação Oriente, em Lisboa, o embaixador salientou que a visita do Presidente chinês a Portugal, no final do ano passado, elevou as relações a um novo patamar.

“Este ano marca também o o 20.º aniversário do retorno de Macau à China, em 2005 os nossos dois países estabeleceram uma parceria estratégica global e em dezembro do ano passado o nosso Presidente fez com sucesso uma visita de Estado a Portugal, levando a nossa parceria estratégica global a um novo patamar”, disse o embaixador em chinês, recorrendo a uma tradutora para português

Este ano, afirmou, “marca ainda o 40.º aniversário das relações diplomáticas entre os nossos dois países, e durante esses 40 anos os nossos dois países estabeleceram uma relação de desenvolvimento estável e saudável”, disse Cai Run.

O diplomata chinês lembrou que em 1999 os dois países “resolveram a questão de Macau mediante negociações pacíficas, que servem como um exemplo para a comunidade internacional sobre como resolver questões legais que vinha do passado”.

Fonte: Portal de Angola