A humanidade enfrenta mais um desafio de pandemia em sua história e o COVID-19 trouxe consigo novas incertezas de cunho econômico que afetam os investidores em nível mundial. E, neste momento de retração econômica que atravessamos, a dúvida paira em qual país e/ou em quais ativos investir? Como se posicionar em um momento de tamanha incerteza? E mais, onde recuperação será mais rápida?
Com base nos dados oficiais e tendo-se em conta as medidas adotadas pelo Governo Português, crê-se que Portugal despontará e deverá ser um dos países que terá uma das melhores e mais rápidas recuperações da atual crise económica.
Isso graças às medidas adotadas para prevenção da pandemia, que foram e estão sendo eficientes, fato que demonstra não apenas a boa infraestrutura e segurança que o Governo transmite, mas também a força da sociedade civil organizada e mobilizada.
Localmente a legislação em Portugal foi rapidamente adaptada para permitir pronta resposta às demandas da sociedade e do empresariado locais, com a decretação do Estado de Emergência. O Governo fez seu papel e viabilizou subsídios para o regime de lay off de tratabalhadores pelas empresas. O Sistema de Saúde tem funcionado de forma exemplar, tendo inclusive sido eogiado por outros países da União Europeia e pelo Brasil. O bancos, por sua vez, suspenderam temporariamente a concessão de novos empréstimos, para mitigar riscos de inadimplemento e sistémicos. As pessoas, por sua vez, com alto senso de civismo e senso de coletividade, têm cumprido as recomendações do Sistema Nacional de Saúde e ficado em suas casas para “achatar a curva” da pandemia.
É, portanto, essa soma de fatores, entre outros tantos, que nos levam a crer que Portugal se recuperará rapidamente do atual cenário, pandêmico, e que o país foi, é e continuará a ser um destino final para bons investimentos de toda sorte.
De um lado, algumas pesquisas têm demonstrado uma expectativa de ligeira queda de preços no mercado imobiliário local, o que é normal em função da crise atual. Contudo, aí está uma oportunidade para o investimento, especialmente se considerada a taxa de juros bancários praticados localmente. Há pois hipotese para investimentos oportunísticos em vista.
De outro lado, convém anotar que Portugal foi, neste mês de abril de 2020, considerado pela Forbes como um dos melhores países para se viver após a pandemia do COVID-19. Essa linha, por sua vez, nos dá horizontes também de longo prazo, no qual se busca mais rentabilidade contínua e/ou desenvolvimentos. Há pois, também, hipótese para investimentos em ativos de renda, de longo prazo, ou mesmo para o desenvolvimento de novos ativos para renda de longo prazo.
Não é demais lembrar, por fim, que Portugal recebeu e fez, nos últimos anos, importantes investimentos em infraestrutura, especificamente relacionados à rede de rodovias e aeroportos do país. Como resultado, é uma excelente base para explorar toda a Europa e o norte da África, especialmente nos países da comunidade de língua portuguesa. Isso sem contar os programas para fomento de Startups, inovação e incentivos fiscais para estrangeiros, etc.
Por isso, acreditamos em Portugal, com o país que sairá mais fortalecido da pandemia, para a atração, retenção e rentabilização de investimentos, considerando cenários de curto, médio e longo prazos. E sairá na frente o investidor que melhor se preparar, agora, para o futuro que se anuncia.
Por Fernando Dizero Senise (fernando.senise@brasilsalomao.com.br) e Alexandre Capoletti (alexandre.capoletti@brasilsalomao.com.br – de, Brasil Salomão e Matthes – Sociedade de Advogados, SP, RL
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