Projeto inclui um hotel, um centro de congressos e apartamentos.

O projeto Skyline é único e junta em dois edifícios um ecossistema de comércio, serviços, residencial, hotelaria e lazer”, afirma Elad Dror, administrador executivo e um dos fundadores do grupo Fortera, de capitais israelitas.

A “joia do projeto é um centro de congressos e exposições que permitirá transformar Gaia numa cidade central com instalações para grandes eventos e exposições”, acrescenta Elad Dror.

SOUTO DE MOURA NA CORRIDA

A arquitetura do centro de congressos e do hotel deverá ser da autoria de Souto de Moura, porém Elad Dror não assume a escolha. “Será um dos arquitetos mais importantes do país, estamos a desenhar o acordo e iremos anunciar a decisão brevemente”, afirma. Como garantia, apenas a de que “será um projeto emblemático para Gaia e também para o Porto e trará uma grande mudança, criará muitos empregos, colocando a região no mapa das grandes exposições e congressos mundiais”.

O investimento, de €80 milhões, “será suportado por capitais próprios”, garante o administrador do Fortera, que tem outros investimentos no Norte do país. Com a comercialização do metro quadrado entre os €3 mil e os €5 mil, o Fortera espera entregar até ao final do ano mais 60 apartamentos, divididos entre Porto, Gaia e Espinho. Algumas destas habitações “resultaram de alterações em projetos hoteleiros, que foram convertidos em unidades residenciais, com maior importância para a área externa, com a inclusão de terraços, que agora são essenciais” devido à pandemia.

“Concluímos, entre 2016 e 2019, nove projetos, com um investimento total de aproximadamente €21 milhões, e investimos outros €45 milhões em aquisições durante 2019. O investimento total que temos atualmente em pipeline é de mais de €250 milhões”, afirma. Elad Dror não deixa de criticar as restrições que se preparam para o regime de vistos gold. “É exatamente o oposto do que se deveria fazer e será um desastre para a economia”, antecipa.

O administrador garante que o grupo Fortera “está ‘desalavancado’, com pouca exposição bancária”, pelo que prevê que a construção do Skyline arranque já em 2021, numa obra que “levará aproximadamente dois a três anos a terminar”.

DIFICULDADES ATÉ SETEMBRO DE 2021

Para o próximo ano, o administrador reconhece que “os três primeiros trimestres serão difíceis”, mas assume que a atração de investimento externo pode ajudar a movimentar a economia, criar negócios e empregos. “O fundamental não mudou: o clima, as pessoas, a gastronomia e a segurança”, diz. Por isso, garante, o grupo tem em curso “a preparação de dois fundos imobiliários para continuar a investir no mercado residencial, comércio de rua e logística”.

Entre os investimentos está a transformação do Convento do Carmo, em Braga, que “será convertido em edifício residencial”, e em Gaia aguarda o licenciamento de três torres para “começar um projeto residencial”, conclui.

Fonte: Expresso


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